Atividades Pedagógicas
Entre e fique à vontade! Aqui você encontrará algumas atividades que talvez possam ser úteis no seu dia a dia.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
sábado, 9 de fevereiro de 2013
O sonho
Sonhe com aquilo que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passaram por sua vida
Clarice Lispector
Sonhe com aquilo que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passaram por sua vida
Duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz
Duas dúzias de
coisinhas à toa que deixam a gente feliz
Otávio
Roth
Passarinho na janela,
pijama de flanela,
brigadeiro na panela.
Gato andando no telhado,
cheirinho de mato molhado,
disco antigo sem chiado.
Pão quentinho de manhã,
drops de hortelã,
grito do Tarzan.
Tirar a
sorte no osso,
jogar
pedrinha no poço,
um cachecol
no pescoço.
Papagaio que
conversa,
pisar em
tapete persa,
eu te amo e
vice-versa.
Vaga-lume
aceso na mão,
dias quentes
de verão,
descer pelo
corrimão.
Almoço de
domingo,
revoada de
flamingo,
herói que
fuma cachimbo.
Anãozinho de
jardim,
lacinho de
cetim,
terminar o
livro assim.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Resumo adaptado do Capítulo 1 do livro “Pais Brilhantes, Professores fascinantes” de Augusto Cury
Bons pais dão presentes,pais brilhantes dão seu próprio ser. Bons pais atendem, dentro das suas condições, os desejos dos seus filhos. Fazem
festas de aniversário, compram tênis, roupas, produtos eletrônicos, proporcionam viagens. Pais brilhantes dão algo incomparavelmente mais valioso aos filhos. Algo que todo o dinheiro do mundo não pode comprar: o seu ser, a sua história, as suas experiências, as suas lágrimas, o seu tempo.
Pais brilhantes, quando têm condições, dão presentes materiais para seus filhos, mas não os estimulam a ser consumistas, pois sabem que o consumismo pode esmagar a estabilidade emocional, gerar tensão e prazeres superficiais. Os pais que vivem em função de dar presentes para seus filhos são lembrados por um momento. Os pais que se preocupam em dar a sua história aos filhos se tornam inesquecíveis.
Você quer ser um pai ou uma mãe brilhante? Tenha coragem de falar sobre os dias mais tristes da sua vida com seus filhos. Tenha ousadia de contar sobre suas dificuldades do passado. Fale das suas aventuras, dos seus sonhos e dos momentos mais alegres de sua existência. Transforme a relação com seus filhos numa aventura.
Muitos pais trabalham para dar o mundo aos filhos, mas se esquecem que isso de nada adiantará se não lhe der uma educação que permita que valorizem esse esforço.
O aprendizado acontece quando a criança faz o registro diário de milhares de estímulos que recebe e portanto esses estímulos precisam ser positivos.
Lembre-se que a imagem que seu filho constrói de você não pode ser
apagada, portanto esforce-se para dar bons exemplos.
Perdoe e assim ensine seu filho a perdoar as pessoas que os decepcionam, pois saber lidar com as frustrações leva ao crescimento.
Se você errou com seu filho, é insuficiente apenas ser dócil com ele num segundo momento. Pior ainda, não tente compensar sua agressividade comprando-o, dando-lhe coisas. Deste modo, ele o manipulará. Você só reparará sua atitude se falar com ele sobre isso. Os pais do Caio Rocha disseram algo muito interessante sobre isso ao comentar o texto anterior “Não temos vergonha de reconhecer quando erramos e pedir desculpas aos nossos filhos”.
Mesmo que você trabalhe muito, use o pouco tempo disponível para ter grandes momentos de convívio com seus filhos. As crianças não precisam de gigantes, precisam de seres humanos. Não precisam de executivos, médicos, empresários, administradores de empresa, mas de você, do jeito que você é. Adquira o hábito de abrir seu coração para os filhos e deixá-los registrar uma imagem excelente da sua personalidade. Sabe o que acontecerá? Eles se apaixonarão ainda mais por você. Terão prazer em procurá-lo, em estar perto de você e terão em você um confidente para as horas difíceis.
Gostou desse capítulo do livro? Como tem utilizado seu tempo com seus filhos? Tem mostrado a eles que amor é mais importante que presentes?
quinta-feira, 7 de junho de 2012
O defunto que devia; Vamos esperar o Setset chegar? - Angela Lago
O Defunto que devia
Ângela Lago
Na manhã seguinte, quando os cobradores chegaram, encontraram o moço de olhos fechados, todo vestido de preto, quietinho, deitado em cima da mesa.
— Coitado, perdeu mais do que qualquer um de nós — eles disseram, e foram embora.
Mas um sapateiro muito sovina, a quem o moço devia um real, não quis saber de perdoar a dívida. Ficou na casa, à espera dos parentes, para cobrar de quem pudesse.
O moço lá, se fingindo de morto, e nada de parente nenhum chegar. Mesmo porque morto pobre não tem parente. Acontece que o sapateiro, além de pão duro, era cabeça dura, e não arredou o pé. Queria seu real,.
Escureceu, uns ladrões passaram por perto, viram a porta aberta, a casa em silencio, e decidiram entrar. O sapateiro só teve tempo de se enfiar debaixo da mesa.
— Era defunto desgraçado, não tem uma alma velando por ele! — Comentaram os ladrões.
E aproveitaram para dividir umas moedas que tinham roubado. Sobrou uma, e um ladrão propôs:
— A moeda é do primeiro que enfiar uma faca no peito do morto! O defunto reviveu na hora e desandou a gritar:
— Ui ui ui!
— Ei ei ei! — O sapateiro escutou o morto gritando e, lá debaixo da mesa, também desandou a berrar.
— Quando os ladrões viram o morto gritar e escutaram aquela voz responder, saíram em correria, deixando o dinheiro para trás.
— Já iam longe quando o mais valente deles, pensando e repensando nas lindas moedas, tratou de convencer os amigos a voltar:
Voltaram. A essa altura o ex-morto já estava dividindo a fortuna com o sapateiro. Quando os ladrões chegaram perto da casa, escutaram o tilintar das moedas sendo repartidas e...
— E o meu real? E o meu real? — era a voz do sapateiro lembrando da dívida. — E o meu real?
— Ai ai ai! São muitas almas! — gritaram os ladrões — O dinheiro nem está dando!
— E desapareceram de vez, estrada afora.
Vamos esperar o setset chegar?
Meu tio vinha de uma longa viagem, perto de Bom Despacho começou uma tempestade horrorosa. Por sorte – ou por azar – ele viu uma casa abandonada. Entrou, sentou num canto para esperar a chuva passar, e como estava muito cansada, adormeceu.
Foi acordar no meio da noite com um bode bafejando na sua cara:
--- Então?
Vamos esperar o Sestset chegar?
--- Vamos ! – Ele respondeu por responder, seguro de que estava sonhando. E já ia caindo de novo naquele sonho bom quando escutou outro bode entrar pela casa:
--- Oba! Vamos começar?
---- Não, Dodô! Nós vamos esperar o Sestset chegar.
---- Só posso estar sonhando – O tio se tranqüilizou.
Nisso, entrou outro bode:
---- Então, vamos começar?
---- Calma, Tretrê. Vamos esperar o Sestset chegar? – Disseram os que já estavam lá.
E antes que meu tio tivesse tempo de perguntar se aquilo era mesmo um sonho...
---- Vamos começar? – perguntou mais um bode, com água na boca.
---- Ainda não, Quaquá! Vamos esperar o Sestset chegar! – responderam todos juntos.
Ai meu tio acordou de vez, abobalhado de pavor, e viu entrar mais um, e mais outro.
---- Vamos começar? – perguntaram ansiosos, lambendo os beiços.
---- Ainda não, Cincin e Seisei. Vamos esperar o Sestset chegar? – a turma respondeu.
Quanto nome esquisito, pensava o tio, com o resto de pensamento de que ainda era capaz. E, para suportar o medo, começou a contar nos dedos:
---- Depois do primeiro entrou Ddô, depois Tretrê, depois Quaquá, Cincin, Seisei... Já são seis com Seisei!!!
---- Ele finalmente atinou.
---- Minhas desculpas ao Setset, mas não vou esperar não! - Berrou meu tio, pulando a janela. E sumiu no mundo, deixando a gente sem um final direito para esta história.
Angela Lago
Final do conto " Uma noite no paraíso"
PROJETO CONTOS DE ASSOMBRAÇÃO
ESSE TRECHO É DE UM CONTO QUE VOCÊ JÁ CONHECE, É O INÍCIO DA HISTÓRIA. LEIA COM ATENÇÃO E CRIE UM NOVO FINAL.
UMA NOITE NO PARAÍSO
Sylvia Manzano
Certa vez, dois amigos inseparáveis fizeram o seguinte juramento: aquele que casasse primeiro chamaria o outro para padrinho, mesmo que esse outro estivesse no fim do mundo.
Pois bem: um dos amigos morre e o outro, que estava noivo, não sabendo o que fazer, vai pedir conselhos a seu confessor. O pároco assegura que a palavra deve ser mantida. Então o noivo vai até o túmulo do amigo convidá-lo para o casamento. O morto aceita o convite de muito bom grado. No dia da cerimônia, não diz uma palavra sobre o que vira no outro mundo.No final do banquete ele fala:
----- Amigo, como lhe fiz este favor, você agora deve me acompanhar um pouquinho até minha morada.
O recém-casado, não resistindo à curiosidade, pergunta como era a vida do outro lado.
O morto, fazendo um pouco de suspense, responde dessa forma:
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